Empresas tradicionais descobrem nos eventos um canal de vendas

Empresas tradicionais descobrem nos eventos um canal de vendas, e essa percepção tem transformado silenciosamente o mercado corporativo. Nos últimos anos, marcas de segmentos historicamente conservadores, como seguros, saúde e finanças, passaram a criar departamentos internos de eventos, enxergando os encontros presenciais e híbridos não apenas como ações de branding, mas como verdadeiras estratégias de relacionamento e conversão.

De acordo com dados do DataEventos, o segmento de eventos corporativos cresceu 4,8% em 2025 em relação a 2024, impulsionado principalmente pelo aumento de iniciativas dessas empresas em utilizar eventos para atrair novos clientes, fidelizar os atuais e aumentar o ticket médio por meio de upgrades e cross-sell.

Como empresas tradicionais descobrem nos eventos um canal de vendas e retenção

Tradicionalmente, os eventos corporativos eram vistos apenas como momentos institucionais, voltados à construção de marca. Com o passar do tempo, porém, essa percepção evoluiu e, hoje, essa visão mudou radicalmente. Cada vez mais, as empresas estão usando os eventos de forma estratégica e planejada, atuando em diferentes etapas da jornada do cliente, desde a atração inicial até a fidelização pós-venda.

• Atração de novos leads: por meio de eventos abertos, workshops e conferências segmentadas.
  
• Conversão e relacionamento: com encontros exclusivos, experiências personalizadas e apresentações de soluções.
  
• Fidelização e expansão: oferecendo upgrades, lançando novos produtos e fortalecendo vínculos por meio de eventos fechados para clientes atuais.
  

Dessa forma, essa nova abordagem acaba transformando os eventos em um canal de aquisição tão relevante quanto o marketing digital ou o inside sales. Além disso, ela traz a vantagem de criar conexões humanas mais profundas, enquanto promove experiências verdadeiramente memoráveis.

Crescimento interno: empresas tradicionais fortalecem departamentos de eventos como canal de vendas

Como consequência desse movimento, o reflexo pode ser observado claramente no próprio LinkedIn. Atualmente, há um aumento expressivo de vagas para cargos relacionados a eventos corporativos, abrangendo desde analistas e coordenadores até gerentes de estratégia de eventos. Além disso, as empresas estão não apenas dobrando o tamanho de seus times, mas também destinando verbas maiores e, consequentemente, buscando ferramentas mais robustas para profissionalizar a gestão.

“A gente vem notando esse movimento desde 2023, mas em 2025 ficou ainda mais claro. Vemos empresas dobrando o tamanho de seus departamentos de eventos e destinando cada vez mais verba para essa área. E, principalmente, buscando uma gestão eficiente baseada em dados, porque os dados são os ativos mais valiosos para medir o retorno dos eventos”,
— Tiago Ferreira, CEO da MeEventos.

Como o avanço das empresas tradicionais nos eventos movimenta toda a cadeia de fornecedores

Por outro lado, esse avanço das empresas tradicionais no universo dos eventos corporativos não representa oportunidades apenas para elas, mas também para toda a cadeia de fornecedores envolvida na realização desses eventos. De fato, buffets, espaços de eventos, empresas de som e iluminação, audiovisual, fotografia, filmagem, decoração e logística — entre outros segmentos — acabam se beneficiando diretamente desse novo cenário.

Com isso, ao se tornarem um canal estratégico de vendas, os eventos corporativos passam gradualmente a demandar serviços cada vez mais profissionais, tecnológicos e também integrados. Dessa maneira, cria-se um ciclo virtuoso de crescimento contínuo em todo o ecossistema.

Dados + Experiência = Novo padrão de eventos corporativos

Entre os principais diferenciais desse novo momento, destaca-se a combinação harmoniosa entre a experiência presencial de alto impacto. Ao mesmo tempo, acontece a análise de dados em tempo real. Nesse contexto, plataformas de gestão de eventos — como a MeEventos — passam a permitir que as empresas unam tecnologia, estratégia e mensuração em um só ambiente.

• Centralizar informações financeiras e operacionais dos eventos;
  
• Integrar dados de vendas, marketing e CRM;
  
• Mensurar ROI e indicadores como custo por lead, taxa de conversão e lifetime value;
  
• Automatizar fluxos e comunicações antes, durante e depois dos eventos.
  

Assim, essa integração acaba transformando o evento, de uma simples ação pontual, em uma estratégia sólida, mensurável e escalável. Capaz de gerar resultados contínuos ao longo do tempo.

Conclusão

O que antes era visto como um “custo de marketing” ou uma ação institucional, hoje é uma ferramenta estratégica de vendas e relacionamento. Empresas de setores como finanças, saúde e seguros estão liderando esse movimento e, com elas, todo o setor de eventos corporativos colhe os frutos.

Para fornecedores, organizadores e empresas de tecnologia, o momento é agora: estruturar operações, investir em gestão profissional e aproveitar o crescimento desse novo canal de aquisição.

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